Sim, porque eu tenho pancadas que não lembram nem ao menino Jesus!!
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Prova Oral
A "Prova Oral" de ontém foi excelente!! Todo um programa dedicado á lingua portuguesa, ao falar e escrever bem. Gostei Alvim.
1 comentário:
Anónimo
disse...
Ficção
O teu silêncio não me incomoda porque o teu olhar me enche de palavras que tento, a custo, juntar, porque a tua boca me oferece versos inteiros de poemas que ainda hei-de escrever, porque as tuas mãos escrevem em mim intermináveis linhas com a tinta do desejo. Dos meus olhos podes arrancar confissões, a história de todas as noites em que te desejei mais do que as minhas mãos te puderam mostrar, o fulgor dos teus olhos pousados sobre o meu ventre nas tardes em que não ousámos sair. Esta noite salvava-te da frivolidade para onde insistes em arrastar-me mas só durante as primeiras horas da madrugada. Depois, descíamos novamente à planície, ao quarto iluminado apenas pelas luzes lá de fora, aos lençóis que suamos noite após noite. Somos duas sombras ocupadas com a extenuante batalha do desejo, em confronto pontuado pelos gemidos que arrancamos um ao outro, esgotando forças num combate para sempre desigual.
1 comentário:
Ficção
O teu silêncio não me incomoda porque o teu olhar me enche de palavras que tento, a custo, juntar, porque a tua boca me oferece versos inteiros de poemas que ainda hei-de escrever, porque as tuas mãos escrevem em mim intermináveis linhas com a tinta do desejo. Dos meus olhos podes arrancar confissões, a história de todas as noites em que te desejei mais do que as minhas mãos te puderam mostrar, o fulgor dos teus olhos pousados sobre o meu ventre nas tardes em que não ousámos sair. Esta noite salvava-te da frivolidade para onde insistes em arrastar-me mas só durante as primeiras horas da madrugada. Depois, descíamos novamente à planície, ao quarto iluminado apenas pelas luzes lá de fora, aos lençóis que suamos noite após noite. Somos duas sombras ocupadas com a extenuante batalha do desejo, em confronto pontuado pelos gemidos que arrancamos um ao outro, esgotando forças num combate para sempre desigual.
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