quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Ainda no capítulo das relações...

...tenho reparado que os jovens têm cada vez mais relações "deixa andar".
Trabalho com malta nova, entre os 16 e os 20 anos, e dou conta que existe um aumento de namoros que não são mais do que receio de se estar só, algo que era mais comum num escalão etário entre os 30 e os 40 anos.
Nos dias que correm parece que é obrigação ter uma relação amorosa.
Pergunto-vos, quantas pessoas conhecem que terminem uma relação sem ter alguém em mente para iniciar uma nova? Quantas pessoas terminam uma relação pura e simplesmente porque acham que estarão melhor sós?

5 comentários:

João disse...

Tens muita razão.
Nota-se muito essa necessidade de ter namorada/o, muitas vezes porque a pessoa pensa que 'parece mal' ser solteiro. E isso acontece muito pela importância que dão ao que terceiros pensam, principalmente nas raparigas 'ah, uma menina tão bonita e sem namorado'.
Acho que se dá muita importância à imagem.
Falo por mim, esteja solteiro ou com companheira, não vou mudar de 'estado civil' pela imagem.

Rapunzel disse...

eu! :P

izzie disse...

Concordo plenamente.
Tenho grandes amigos e amigas a viverem essa falsidade e que realmente só "andam em frente" quando já têm outra filada.
Esta obrigatoriedade torna tudo tão falso que até doi, que até faz perder a "vontade" de acreditar.

Eu já preferi ficar sozinha... e analiso bem as coisas antes... mas isso sou eu.

Beijinho,

Minhoca disse...

Eu:), sim eu sou das q acha que antes so q mal acompanhada :)

Alexandra disse...

As minhas palavras saíram directamente cá de dentro e não foram editadas, desta vez. Foi mesmo um desabafo, para ver se conseguia aliviar um pouco a cabeça.
Consegue-se, alguma vez?

Obrigado pelo comentário. Um beijinho *

P.S. Sou daquelas pessoas dessa geração que têm um medo terrível de ficar sozinhas e que quase que se sentem obrigadas a ter uma relação graças ao meio que as rodeiam. Há pouca gente, da minha geração pelo menos (tenho 20 anos) que realmente acabe uma relação sem ter outra em vista. É triste e preocupante, mas é verdade.